sábado, 28 de novembro de 2009

Cá na Bélgica


Ainda não posso dizer com toda a certeza como as coisas funcionam cá na Bélgica mas posso contar com toda a certeza aquilo que vejo no dia a dia.

Estou a viver em Bruxelas e até agora tudo o que vi no que diz respeito ao tratamento dos animais faz-me sorrir.
Cá, todos os dias são centenas de pessoas a passearem os seus cães. Visivelmente bem tratados e educados.
Podem entrar em lojas, cafés, centros comerciais, metro, comboio, autocarro. Até agora vi um único sitio com uma placa onde não podem entrar. Um Hiper mercado onde cá fora há uma placa não a dizer "Proibido animais" como em Portugal mas sim "Espero aqui fora" com um espaço próprio para atrelar os animais.

Cá as pessoas vestem gabardinas aos cães quando está a chover ou casacos aos com pouco pêlo ou tosquiados.

Ainda não vi um único animal abandonado mas também não posso dizer que não existem porque não sei.
Sei que todas as lojas de animais por onde passei e entrei não vendiam animais, nem uma tartaruga. Se há loja que venda? É possível mas até agora não vi nada.

Outra coisa curiosa é o facto dos pedintes e sem abrigo terem todos um ou dois cães. No inicio desconfiei bastante de todos eles, pois os cães estava sempre muito sossegados enrolados em cobertores. Pensei que de algum modo pudessem estar presos para que ficassem quietos. Há dias não resisti em ir lá fazer festas e disfarçadamente tirar o cobertor. Não só não tinha nada a "prende-los"como tinha ração. Descansei!
É também de valor dizer que mesmo os cães cujos donos são aparentemente menos abastados parecem estar muito bem tratados, saudáveis e felizes.

Não espero que um dia em Portugal toda gente vista casacos nem gabardinas aos animais ou que os levem às compras mas sim que um dia tenham o mesmo respeito e carinho que parece haver por aqui.

Cassilda Pascoal

Experiências com Animais em Portugal


Em Portugal irá ser construído um Biotério (ver aqui).
Para levar o assunto a discussão à Assembleia da República são necessárias 4.000 assinaturas.

Contra o sofrimento a que estes seres serão sujeitos, havendo alternativas a este tipo de experiência, assine e ajude a divulgar.


Help Stop Animal Testing in Portugal
http://www.thepetitionsite.com/28/help-stop-animal-testing-in-portugal

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vacada de São Martinho



A Câmara Municipal da Lagoa continua a apoiar a cultura e a contribuir para a educação dos cidadãos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

Projecto de Ajuda Alimentar Animal (PAAA


O Projecto de Ajuda Alimentar Animal (PAAA) foi criado para ajudar as muitas associações de animais existentes no nosso país. Fazem parte deste projecto, ainda pouco conhecido na Região, uma rede de voluntários de Portugal continental e ilhas. Tatiana Moniz, voluntária de São Miguel, em entrevista ao Açoriano Oriental, explicou que o objectivo do projecto é angariar alimentos para os animais, fazer campanhas de angariação de fundos, “distribuindo, por exemplo, pelos diversos estabelecimentos comerciais caixinhas para angariar dinheiro que depois é enviado para associações que estejam mais necessitadas”. Segundo Tatiana, não são apenas os canis que são abrangidos pelo projecto, “estão em questão os canis municipais que não têm ajudas propriamente grandes, cabe também às famílias de acolhimento temporário que vão buscar os animais ao canil para não serem abatidos e ainda às pessoas que guardam animais enquanto os donos não podem cuidar deles”. Para além dos bens alimentícios, as pessoas que estiverem interessadas em ajudar podem ainda “doar mantas, cobertores velhinhos que tenham em casa, blusinhas, cachecóis...são coisas que se pode deixar na Loja dos Arcos que é o único ponto de recolha da ajuda alimentar”, adianta Tatiana Moniz. Por outro lado, “se as pessoas quiserem dar o donativo a nível monetário podem deixá-lo na Loja dos Arcos, na lavandaria Ecosec, na Clínica do Paim, na Petshop, junto à escola Domingos Rebelo”, entre outros. De acordo com a voluntária, o projecto abrange todos os animais apesar de dar maioritariamente importância aos cães e gatos, pois “são esses animais que mais precisam de ajuda”. O projecto não tem fins lucrativos e não recebe nenhum tipo de apoio, dependendo da generosidade das pessoas. Tatiana Moniz disse que já tentaram fazer campanhas, para angariar alimentos, junto aos hipermercados, mas foram negadas. “Peço que as pessoas sejam mais sensíveis aos animais e pensem mais neles porque eles precisam muito de nós. São seres vivos que precisam de atenção e carinho”, realça a voluntária deste projecto.

Fonte:Açoriano Oriental, 1 de Novembro de 2009