quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Fim dos canis de abate

A Câmara de Ponta Delgada, a Associação Zoófila Portuguesa e a Campanha de Esterilização de Animais Abandonados estabelecem parceria para a esterilização de cadelas no Concelho de Ponta Delgada Comunicado de imprensa: A Câmara de Ponta Delgada, a Associação Zoófila Portuguesa e a Campanha de Esterilização de Animais Abandonados estabeleceram uma parceria com vista à esterilização de cadelas no concelho de Ponta Delgada. A esterilização está a decorrer desde 1 de Dezembro e vai prolongar-se até 15 do mesmo mês. Essa parceria, que conta também com a participação das Clínicas Veterinárias aderentes, visa esterilizar 60 cadelas, tendo como intuito colocar a castração na ordem do dia e transformar o Centro Oficial de Recolha de Ponta Delgada (Canil Municipal) no futuro próximo num “Canil de Abate Zero”. A campanha foi proposta ao Centro Oficial de Recolha de Ponta Delgada pelas associações acima referidas, tendo em conta o excesso de animais no concelho e a demonstração por parte da Câmara Municipal em mudar estruturalmente as condições existentes. O licenciamento do canil, o primeiro nos Açores e um dos poucos em Portugal, aliado a uma política de transparência, existência de informação estruturada e ainda uma atitude de pro-atividade na procura de soluções duradouras, destacando-se as boas práticas inerentes da esterilização de todos os animais que são adotados, são condições essenciais e fundamentais para a concretização da Campanha de Esterilização. As Clínicas Veterinárias que aderiram a esta Campanha (Capelas, Paim, São Gonçalo e Vila Franca do Campo) são o pilar da execução. Aliás, sem a colaboração das mesmas não seria possível levar a cabo um projeto desta envergadura. O Centro Oficial de Recolha de Ponta Delgada tem parcerias com outras associações ligadas à defesa dos animais, nomeadamente no que respeita ao programa de captura, esterilização e devolução. Sublinhe-se que a parceria em apreço é de extrema importância porque irá contribuir para a colocação dos concelhos envolvidos (Ponta Delgada, Vila franca do Campo e Nordeste), na rota da melhoria das condições de vida dos cães, evitando no curto prazo o nascimento de várias centenas de crias que previsivelmente acabariam por entrar no Centro Oficial de Recolha de Ponta Delgada. Ponta Delgada, 7 de Dezembro de 2015 Assessoria de Imprensa Lubélia Duarte http://www.cmpontadelgada.pt/Site/FrontOffice/default.aspx?module=News/News&id=93542

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Assine a petição

Assine aqui: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=tcordanaoepatrimonio Em Defesa das Crianças, do Bem-estar Animal e dos Açores - Tourada à Corda não é Património Cultural Imaterial Para: UNESCO, Comité dos Direitos da Criança da ONU, Parlamento Europeu, Governo dos Açores, Governo de Portugal. Está em curso, na ilha Terceira (Açores), uma tentativa de candidatura da tourada à corda a Património Cultural Imaterial da UNESCO. Nós, pessoas individuais e coletivas, abaixo assinadas, entendemos que a tourada à corda não pode nem é digna de figurar como Património Cultural Imaterial pelas seguintes razões: 1- É uma tradição associada à crueldade contra animais que ao contrário do que é afirmado pelos promotores, frequentemente, se traduz em ferimentos e mesmo na morte dos mesmos. Assim sendo, é contrária a vários documentos internacionais que condenam os maus tratos aos animais e colide frontalmente com os princípios definidos na Declaração Universal dos Direitos dos Animais; 2- É uma prática que anualmente é responsável pela morte de alguns participantes humanos e de uma média de cerca de trezentos feridos, alguns com bastante gravidade; 3- A presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes nas touradas à corda contraria a recomendação, de 2014, do Comité dos Direitos da Criança da ONU, que pede para afastar as crianças da tauromaquia e que, entre outras medidas, recomenda também a promoção de campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”; 4- É uma atividade não consensual na sociedade açoriana, e em todo o mundo, onde parte significativa da população açoriana não só não se identifica como repudia as diversas modalidades tauromáquicas, não sendo por isso “um elemento vivificador da identidade cultural comum”. Face ao exposto, solicitamos a intervenção das várias entidades a quem é destinada esta petição de modo a ser rejeitada qualquer proposta de candidatura sobre este assunto, bem como que desenvolvam todos os esforços no sentidos de proteger as crianças açorianas e não permitir que uma prática violenta, bárbara e anacrónica seja classificada como Património Cultural Imaterial. Proponentes Regionais: CAES - Coletivo Açoriano de Ecologia Social GCAT - Grupo Central Anti-Tourada MATP-DA - Movimento Abolicionista da Tauromaquia de Portugal - Delegação dos Açores MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia dos Açores Nacionais: ABRIGO - Associação de Proteção à Fauna e à Flora (Vale do Paraíso-Azambuja) ADAPO - Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão AEZA - Associação Ecologista e Zoófila de Aljezur AGIR pelos Animais Alaar - Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua AMIAMA - Amadora ANIMAL Animais de Rua Associação AGIR pelos Animais Associacao dos Amigos dos Animais Abandonados de Loulé Associação Cantinho dos Animais Évora Associação Gato de Rua Associação Patas Errantes Campanha Esterilização Cães e Gatos Cedar Center for Animals Évora Anti Tourada Mafranimal - Associação de Ajuda Animal MAT - Marinhenses Anti Touradas MATP - Movimento Abolicionista da Tauromaquia de Portugal MIAR Évora (Movimento para a Integração de Animais de Rua) MIAT - Movimento Internacional Anti-Touradas Quebra do Silêncio (Blogue) Senhores Bichinhos Internacionais: AnimaNaturalis - Ecuador ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal ARCA - Fundacion Protetora de Animales – Equador Asociación Potosina por la dignidad animal A.C. (APDA) - México CAS International (Comité Anti Stierenvechten) - Holanda Crac Europe Perú Antitaurino Plataforma La Tortura no Es Cultura - Espanha ***************************************************************************************************************** ESPAÑOL En Defensa de la Infancia, del Bien Estar Animal y de las Islas Azores – Toros Ensogados no son Patrimonio Cultural Inmaterial Está en curso, en la isla Terceira (Azores), un intento de candidatura de los toros ensogados a Patrimonio Cultural Inmaterial de la UNESCO. Nosotros, personas individuales y colectivos, abajo firmantes, entendemos que los toros ensogados no pueden ni son dignos de figurar como Patrimonio Cultural Inmaterial por las siguientes razones: 1- Es una tradición asociada a la crueldad contra los animales que, al contrario de lo que es afirmado por los promotores, frecuentemente se traduce en heridas e incluso en la muerte de los mismos. Siendo así, es contraria a varios documentos internacionales que condenan los malos tratos a los animales y se opone frontalmente a los principios definidos en la Declaración Universal de los Derechos de los Animales; 2- Es una práctica que anualmente es responsable por la muerte ocasional de algunos participantes y por una media de trescientos heridos, algunos com bastante gravedad; 3- La presencia de niños y adolescentes como participantes o simples asistentes en los toros ensogados contraría la recomendación de 2014 del Comité de los Derechos del Niño de la ONU, que pide alejar a los niños de la tauromaquia y que además, entre otras medidas, recomienda la promoción de campañas de información sobre “la violencia física y mental asociada a la tauromaquia y su impacto en la infancia”; 4- Es una actividad no consensual en la sociedad azoreña, como en todo el mundo, y una parte significativa de la población no sólo no se identifica sino que repudia las diversas modalidades de la tauromaquia, no siendo por eso “un elemento vivificador de la identidad cultural común”. Frente a lo expuesto, solicitamos la intervención de las varias entidades a quien se destina esta petición de modo a ser rechazada cualquier propuesta de candidatura sobre este asunto, bien como que desarrollen todos los esfuerzos en el sentido de proteger a la infancia azoreña y a no permitir que una práctica violenta, bárbara y anacrónica sea clasificada como Patrimonio Cultural Inmaterial. ***************************************************************************************************************** ENGLISH In Defense of the Children, Animal Welfare and of the Azores – Street Bullfights can not be Immaterial Cultural Heritage On Terceira Island (Azores) there is now an attempt to make street bullfighting an Immaterial Cultural Heritage of UNESCO. We, individual and collective persons undersigned, believe that street bullfighting is not, nor can be worthy of being considered Immaterial Cultural Heritage for the following reasons: 1- It is a tradition of cruelty against animals that on the contrary to what is affirmed by the organizers frequently causes wounds and even the death of the same. This being so, it is contrary to many international documents that condemn ill treatment of animals and is totally opposed to all principles defined in the Universal Declaration of Animal rights; 2- It is a practice that is annually the cause of the death of some human participants and an average of about three hundred injured, some seriously; 3- The presence of children and adolescents as participants or watchers of street bullfights is contrary to the recommendation of 2014, of the Comity of Children Rights of the United Nations that recommends that children should be removed from bullfighting and also that campaigns for the promotion of information about physical and mental violence associated with bullfighting and its impact on children; 4- It is not a consensual activity in Azorean society and all over the world, where a significant part of the Azorean population not only repudiates but also condemns the various kinds of bullfights and therefore cannot be considered as a “living element of a common cultural identity”. For these reasons, we request the intervention of the various entities to whom this petition is destined, to reject any proposal for candidature of this matter, to make every effort to protect the Azorean children and not allow a violent, barbaric and anachronic practice to be classified as Immaterial Cultural Heritage. ***************************************************************************************************************** FRANÇAIS En Defense des Enfants, pour le Bien-Être des Animaux et des Azores - “Taureau à la corde” n’est pas un Patrimoine Culturel Immatériel On essaye, à l’île Terceira des Açores, la candidature du " Taureau à la corde" de façon qu'elle puisse devenir patrimoine culturel immatériel de l'UNESCO. Nous sommes des personnes individuels et colléctifs soussignés, et a notre avis la “tourada à corda” ne peut pas et ne mérite pas le classement comme patrimoine culturel immatériel, pour les raisons suivantes: 1- Il s’agit d’une tradition associée à la cruauté envers les animaux que, contrairement à ce qui est indiqué par ses promoteurs, se traduit souvent par des blessures et même la mort des taureaux . Par conséquent, il est contraire à plusieurs documents internationaux condamnant la maltraitance des animaux, et en collision frontale avec les principes énoncés dans la Déclaration Universelle des Droits de l'Animal; 2- Cette pratique est actuellement responsable de la mort de certains participants humains et environ trois cents blessés chaque année, dont certaines très graves; 3- La présence des enfants et des adolescents en tant que participants ou seulement comme des assistants dans les “touradas à corda” est contraire à la recommendation, de 2014, du Comité des Nations Unies sur les droits de l'enfant, dans le but de garder les enfants de la tauromachie et que, entre autres choses, recommande la promotion de campagnes d'information sur la «violence physique et mentale liée à la tauromachie et son impact sur les enfants»; 4- Il s’agit d’une activité non consensuelle dans la société des Açores, comme dans le monde, où une partie importante de la population n’est pas d’accord avec la tauromachie en général, q’elle rejette, et comme ça ce n’est pas vrai que cette activité puisse “vivifier la l'identité culturelle commune”. Compte tenu de ce qui précède, nous demandons l'intervention des diverses entités à qui est destiné cette pétition afin d'être rejeté toute proposition de candidature sur ce sujet, ainsi que de faire tous les efforts dans le but de protéger les enfants des Açores, ne permettant jamais que une pratique violente, barbare et anachronique soit classé comme patrimoine culturel immatériel. ***************************************************************************************************************** Mais informação: http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/p/tourada-nao-e-patrimonio-cultural.html

domingo, 8 de novembro de 2015

Tradições?

Sobre a dificuldade em abandonar tradições: o caso das touradas As tradições, quer sejam boas quer sejam más, exercem uma indiscutível influência sobre as pessoas, de tal modo que, apesar de toda a evolução científica e cultural existente, tolhem os pensamentos e levam por vezes a que sejam mantidas práticas bárbaras e anacrónicas. Sobre este assunto, a seguinte frase de Karl Marx* é bastante elucidativa: “ A tradição das gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos”. Mas se o peso das tradições é plúmbeo, por que razão na nossa terra há tradições que desaparecem e outras que persistem e expandem-se? Para tentar responder à questão, vamos dar dois exemplos: as batalhas de flores que eram comuns pelo menos em São Miguel no início do século passado e que caíram no esquecimento e as touradas que estiveram confinadas à ilha Terceira e que se expandiram para outras ilhas. Tal como outras tradições que foram desaparecendo, as batalhas das flores não tinham a montante nenhuma indústria organizada que necessitava que o seu “consumo” aumentasse para poder viver, daí terem caído no esquecimento sem que houvesse alguém que lutasse pela sua continuidade. No caso das touradas, vamo-nos restringir às touradas à corda, para além do vício que cria o dito espetáculo, que anda intimamente associado ao consumo de álcool, há a indústria tauromáquica que para sobreviver precisa que a tradição se mantenha e, por causa da concorrência entre ganadarias, necessita que a tradição se expanda. Para exemplificar o exposto, com o apoio indireto da hipócrita Comunidade Europeia e direta dos Governos Regionais e das autarquias, em quarenta anos o número de touradas à corda quase duplicou na ilha Terceira, passando de 121, em 1975, para 226, em 2015. Para além do referido, se não se tratasse de um negócio “sujo”, pois envolve maus tratos a animais e ferimentos e mortes a outros animais que se dizem superiores e racionais, que interesse teria o lóbi das touradas na sua expansão para outras ilhas? Por que razão os aficionados terceirenses das touradas não se esforçam por alargar as famosas danças e bailinhos da sua ilha ao resto do arquipélago? Por que razão não se esforçam por classificar as danças e bailinhos como Património Cultural e Imaterial e andam a pressionar para que sejam as touradas classificadas como tal? Por último, uma nota de humor. Embora sabendo que há outros critérios para a classificação de uma tourada como tradicional, o que obriga a que a mesma se realize há pelo menos 15 anos leva-me a pensar se deve ser tradicional tudo o que se repete. Assim, é mais do que provado que desde que foi construído o edifício dos Paços do Concelho de Vila Franca do Campo há a tradição de durante os arraiais das festas religiosas utilizar as traseiras do mesmo como mictório. Será que por já ocorrer há algumas centenas de anos, o urinar contra as paredes daquele edifico poderá ser considerado tradição e como tal, embora a contragosto dos moradores, uma ação a ser devidamente protegida e acarinhada? *Como se trata de um autor polémico e com muitos críticos sobretudo entre os que nunca o leram, aqui vai uma citação de um autor mais consensual, Albert Einstein: “A tradição é a personalidade dos imbecis”. José Serrote da Vila Fonte: https://www.facebook.com/347851085382734/photos/a.352518938249282.1073741828.347851085382734/552548114913029/?type=3&fref=nf

sábado, 16 de maio de 2015

Escreva ao Bispo dos Açores

Pelas nossas tradições, não a touradas e vacadas – Escreva ao Senhor Bispo de Angra e Ilhas dos Açores Envie um e-mail ao senhor Bispo, com conhecimento ao Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, ao Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca do Campo, ao Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Ponta Garça e ao Exmo. Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia de Ponta Garça e ao senhor padre da Paróquia de Ponta Garça. Contatos: rcouto@cmvfc.pt, cmartins@cmvfc.pt, jfpontagarca@gmail.com, avipaa.associacao@gmail.com, info@igrejaacores.pt , diocese.angra@iol.pt, amigosdosanimaisvilafranca@gmail.com Texto a enviar: Senhor Bispo Dom António de Sousa Braga Tomei conhecimento de que a Irmandade do Espírito Santo dos Aflitos- Boavista pretendia promover uma tourada que depois alterou para vacada, no próximo dia 24 de Maio na freguesia de Ponta Garça e que a mesma não foi autorizada pela Câmara Municipal de Vila Franca do Campo. Como deve ser do seu conhecimentos touradas e outros espetáculos com bovinos não são tradição no concelho de Vila Franca do Campo, sendo espetáculos degradantes em todo o mundo, pois significam desrespeito pelos animais e risco de vida para os humanos. No caso presente, a situação é mais grave pois o evento é organizado por uma instituição, que está associada à Igreja Católica, e que, segundo informações colhidas, pretende desrespeitar a legislação em vigor e a decisão unânime do executivo camarário. Para além do referido, a tourada/vacada é um meio de desviar dinheiro que devia ser usado na ajuda à sua paróquia, na solidariedade social e no são convívio entre os habitantes de Ponta Garça. Assim, venho solicitar a Vossa Excelência a tomada de medidas no sentido de impedir que na freguesia de Ponta Garça, uma instituição associada à Igreja Católica desrespeite a lei. Com os melhores cumprimentos (Nome)

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Entre em ação

Envie o texto abaixo ou outro da sua autoria à revista Visão. endereços: visão7@impresa.pt, visaoagendaporto@impresa.pt, ipublishing@impresa.pt, visao@impresa.pt, A miopia da Visão A 19 de março de 2015, o suplemento Sete da revista Visão da responsabilidade dos enviados Miguel Judas (Faial, Pico e São Jorge) e Vanessa Rodrigues (Terceira, São Miguel e Santa Maria) apresenta 100 razões para ir aos Açores. Para além do esquecimento de duas ilhas, Corvo e Flores, a razão número 22 é uma não razão já que se refere ao espetáculo decadente, arcaico e desumano que são as touradas à corda na ilha Terceira, anualmente são responsáveis por mortos e feridos tanto em bovinos como em seres humanos. Os autores do texto (ou a autora?) possivelmente não tiveram acesso aos vídeos das marradas profundamente difundidos na ilha Terceira e na internet (https://www.facebook.com/goshfatherjinco/videos/763458763769622/) que mostram a bestialidade e desumanidade da "festa tauromáquica, tradicional dos Açores", nem acesso aos dados dos gastos de saúde derivados das idas e internamentos nos hospitais por causa das touradas à corda e dos apoios, inclusive europeus recebidos pelos criadores de gado bravo, de tal modo que a importância das mesmas, é segundo eles, aferida pela existência de 13 ganadarias registadas. Enfim, é com muita pena que vemos uma revista conceituada tratar o assunto com uma ligeireza nada digna dos seus pergaminhos.. Cumprimentos (Nome)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Corridas picadas" nos Açores NUNCA

"Corridas picadas" nos Açores NUNCA
Para: Assembleia Legislativa Regional da Região Autónoma dos Açores Um grupo de deputados no parlamento açoriano está a tentar fazer aprovar pela terceira vez uma lei que legalize a prática tauromáquica sorte de varas ou corrida picada, nos Açores. Por constituir um notório atentado à integridade física dos animais e uma atitude que indica um retrocesso civilizacional nestas paragens, não nos parecendo reunir o consenso de todos os açorianos, repudiamos esta postura dos srs. deputados e apelamos a todos que juntem as suas vozes à nossa no sentido de não permitir a eventual aplicação desta prática. A group of members of the Azorean parliament is trying to approve, for the third time, a law that legalises bullfighting by means of ‘sorte de varas’ or ‘corrida picada’ (multiple stabbing on the bull’s neck in order to weaken it) in the Azores. Because it is a clear attempt on the physical integrity of the animals, and an attitude that indicates a civilizational step backwards for the Azores, and because we think there is no consensus among the Azorean people concerning this matter, we repudiate this standpoint of the parliament members and urge everyone to join us in our campaign. Assine aqui: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT75986

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Touradas não!

MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES
Somos todos Açores e qualquer prática legalizada numa das nossas ilhas implicará a Região no seu todo. Ora, a recente divulgação de que estará a ser preparada, por parte de um grupo de deputados à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, uma iniciativa legislativa que contempla a introdução da chamada “Sorte de Varas”, ou “Tourada Picada”, na ilha Terceira (o que significa, naturalmente, verter para os Açores essa pretensa legalização), tem gerado forte contestação na opinião pública. Muitas são as vozes, de todos os quadrantes da sociedade, mesmo entre os aficionados, que se têm posicionado contra esta prática de crueldade extrema para com o touro, proibida em todo o país e que não se reveste, nas nossas ilhas, de qualquer caráter cultural, tradicional ou identitário. Acrescente-se que se trata da terceira tentativa de legalização desta variante tauromáquica, tendo sido rejeitada em 2009 por parcos dois votos. Somos todos Açores e, numa altura de forte aposta no Turismo Sustentável, no Turismo de Natureza, assente sobretudo no respeito ambiental e na estreita e harmoniosa ligação do Homem com a Terra e com o Mar, não consideramos compreensível esta pretensão, que remete para uma forma de sofrimento animal que não é admissível nos dias que correm, e que mancharia, cá dentro e para quem nos visita, a imagem dos Açores – abrindo, além do mais, gravíssimas fendas na sociedade açoriana, que se quer coesa e unida. Somos todos Açores. Estas nove ilhas do verde e das águas límpidas, das belezas naturais e da comunhão com a Natureza, não merecem isto. Não merecem ficar conotados com uma nova forma de crueldade animal. Não merecem a mancha social e política que a legalização de uma prática deste teor traria para todo o arquipélago. Porque somos todos Açores, e independentemente de a suposta iniciativa parlamentar chegar ou não à Assembleia Legislativa Regional, manifestamo-nos CONTRA a legalização da Sorte de Varas nos Açores. Subscritores: Álamo Oliveira, Escritor; Alexandra Correia, Administrativa; Alexandra Patrícia Manes, Aux. Ação Educativa; Alexandre Pascoal, Sociólogo/Promotor Cultural; Álvaro Borralho, Prof. Univ.; Alzira Silva, Jornalista (ref.) e Ex-Dep. ALRAA; Ana Isabel Serpa, Prof; Ana Loura, Eng. Téc. Eletrotecnia; Ana Luísa Araújo, Hematologista; Ana Madeira, Prof.; Ana Paula Andrade, Pianista/Prof. Música; Ana Paula Marques, Prof. e Ex-Dep. ALRAA; Ana Rita Afonso, Prof.; Ana Teresa Almeida Bettencourt, Ass. Social; André Bradford, Dep. ALRAA; André Franqueira Rodrigues, Jornalista; Aníbal Pires, Dep. ALRAA; Aníbal Raposo, Cantautor; Antero Ávila, Músico/Compositor; António Inocêncio, Dirig. Sindical; António Lucas, Prof./Pres. SPRA; António Manuel Amaral, Deleg. Sindical SITAVA; António Teixeira Maduro, Téc. Sup. (ref.); Armando Mendes, Jornalista; Benilde Oliveira, Dep. ALRAA; Bruno da Ponte, Editor; Bruno de Jesus Pereira, Piloto; Carla Rita Couto, Secretária; Carlos Cordeiro, Prof. Univ.; Carlos Costa Neves, Dep. AR e Ex-Ministro da Agricultura; Carlos Enes, Dep. AR; Carlos Frazão, Maestro; Carlos Arruda, Ortopedista; Carlos Manuel Martins do Vale César, Ex-Presidente do Governo Regional dos Açores; Carlos Medeiros, Músico; Carlos Mendonça, Fisioterapeuta/Pres. CMN e Ex-Dep. ALRAA; Carlos Oliveira, Prof.; Carlos Ribeiro, Prof. Univ.; Catarina Fraga, Dentista; Catarina Moniz Furtado, Dep. ALRAA; Catia Benedetti, Prof. Univ.; César Gonçalves, Médico Cl. Geral; Chrys Chrystello, Jornalista; Cipriano Pacheco, Padre; Clara Queirós, Prof. Univ. (ref.); Daniel Gonçalves, Prof./Escritor; Daniel Pavão, Prof; Davide Santos, Biólogo; Dinarte Oliveira Melo, Gestor; Diogo Caetano, Geólogo; Duarte Melo, Padre; Eduardo Ferraz da Rosa, Prof. Univ.; Elsa Violante Cavaleiro Lobo Ferreira, Téc Reinserção Social; Emanuel Couto, Solicitador; Emanuel Jorge Botelho, Prof. (ref.)/Escritor; Emília Mendonça, Prof (ref.).; Fabíola Jael Cardoso, Prof.; Fátima Mota, Prof. (ref.)/Galerista; Fernando Lopes, Prof Univ. e Ex-Dep. ALRAA; Filipe Cordeiro, Coord. Secção PDL do SBSI; Filipe Tavares, Produtor/Realizador; Filomena Maduro, Funcionária da ALRAA (ref.); Francisco César, Dep. ALRAA; Francisco Wallenstein Macedo, Biólogo; Gilberta Rocha, Prof. Univ., Dir. CES-UA e Ex-Dep. ALRAA; Graça Silva, Dep. ALRAA; Guilherme Figueiredo, Reumatologista; Hélder Medeiros (Helfimed), Téc. Sup./Humorista; Hélder Silva, Prof. Univ., Dir do DOP-UA e Ex-Dep. ALRAA; Henrique Schanderl, Prof. Univ.; Herberto Gomes, Jornalista; Hernâni Jorge, Jurista e Ex-Dep. ALRAA; Hugo Arruda, Magister d'Os Tunídeos; Inês Soares Sá, Secretária; Ivo Machado, Escritor; Joana Borges Coutinho, Empresária; Joana Félix, Poeta; Joana Sarmento, Eng. Ambiente; João Cordeiro, Ass. Imprensa; João de Melo, Escritor; João Decq Mota, Coord. USH; João Stattmiller, Sociólogo; Jorge Barata Almeida e Sousa, Eng. Mecânico; Jorge Kol, Arquiteto; Jorge Macedo, Dep. ALRAA; Jorge Santos, Neurologista, Pres. Deleg. Açores Ordem dos Médicos; José (Zeca) Medeiros, Realizador e Músico; José Andrade Melo, Prof.; José Carlos Frias, Empresário; José Cascalho, Prof. Univ., Ex-Dep. ALRAA; José Couto, Advogado; José de Sousa Rego, Prof. e Ex-Dep. ALRAA; José Decq Mota, Pres. C. Naval da Horta, Ex-Dep. ALRAA; José Gabriel Ávila, Jornalista (ref.); José Guilherme Reis Leite, Ex-Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores; José Manuel Santos Narciso, Jornalista; José Maria Cardoso Jorge, Chefe do Núcleo de São Miguel do CNE; José Maria Pacheco (Tia Maria do Nordeste), Bancário (ref.); José Maria Teixeira Dias, Prof. Univ. (ref.); Labieno Moniz Furtado, Empresário; Laurindo Frias, Pneumologista; Lídia Bulcão, Dep. AR; Lizuarte Machado, Dep. ALRAA; Lúcia Arruda, Jurista; Lúcio Rodrigues, Dep. ALRAA; Luís Alberto Bettencourt, Realizador de TV e Cantautor; Luís Banrezes, Promotor Cultural; Luís Noronha Botelho, Prof. (ref.); Luiz Fagundes Duarte, Prof. Univ.; Luz Paramio, Oceanógrafa; Manuel António Santos, Ouvidor de S. Jorge; Manuel Conde Bettencourt, Prof.; Manuel Faria, Tenente Coronel (na reserva); Manuel Moniz, Jornalista; Marco Coelho, Oficial de Placa; Marco Melo, Veterinário; Mª Alexandra Pacheco Vieira, Advogada; Mª Antónia Fraga, Prof (ref.); Mª das Mercês Pacheco, Empresária; Mª do Carmo Barreto, Prof Univ.; Mª do Céu Guerra, Atriz; Mª Fernanda Mendes, Psiquiatra e Ex-Dep. ALRAA; Mª Helena Frias, Livreira; Mª Isabel Lopes, Enfermeira; Mª Manuel Arruda, Prof. (ref.); Mª Margarida Lopes, Designer; Mário Abrantes, Eng. Silvicultor; Mário Furtado, Prof./Pres. Junta da Matriz da RG; Mário Roberto Carvalho, Artista; Marta Cabral, Veterinária; Marta Couto, Dep. ALRAA; Martim Cymbron, Artista Plástico; Martinho Baptista, Empregado Comercial; Miguel Balacó Amaral, Veterinário e Pres. CR Açores Ordem dos Médicos Veterinários; Milagres Paz, Bailarina e Prof. Dança; Milton Mendonça, Bancário/Vice-Pres. CMN; Milton Sarmento, Advogado; Nélia Amaral, Psicóloga e Ex-Dep. ALRAA; Nélio Lourenço, Sociólogo; Nelson Cabral, Ator e Encenador; Nuno Tomé, Jurista; Onésimo Teotónio de Almeida, Prof. Univ. e Escritor; Orlando Guerreiro, Eng. Ambiente; Paulo Borges, Prof. Univ. e Ex-Dep. ALRAA; Paulo Linhares Dias, Advogado; Paulo Marques, Coord. USSMSM; Paulo Matos, Técnico de Óticas; Paulo Mendes, Psicólogo e Ex-Dep. ALRAA; Paulo Pacheco, Veterinário; Paulo Sanona, Ajudante de Reabilitação; Paulo Santos, Advogado; Paulo Valadão, Veterinário e Ex-Dep. ALRAA; Pedro Bradford, Acupunctor; Piedade Lalanda, Prof. Univ. e Ex-Dep. ALRAA; Renata Correia Botelho, Dep. ALRAA; Ricardo Rodrigues, Advogado, Pres. CMVFC e Ex-Dep. AR; Ricardo Serrão Santos, Prof. Univ./Eurodeputado; Rita Blanco, Atriz; Roberto Correia Batista, Secretário; Rogério Sousa, Promotor Cultural; Rogério Veiros, Dep. ALRAA; Rosa Chaves, Designer de Comunicação; Rui Coutinho, Prof. Univ.; Rui Goulart, Jornalista; Rute Rocha, Professora; Sandra Medeiros, Dermatologista; Sara Carreiro, Administrativa; Sara Coutinho, Jornalista; Sílvia Torres (Sonasfly), Cantautora; Sónia Pastor Furtado, Secretária; Sónia Nicolau, Prof.; Suzete Frias, Psicóloga e Pres. Dir. ARRISCA; Tânia Fonseca, Psicóloga/Vice-Pres. CMRG; Teófilo Braga, Prof.; Tiago Matias, Ass. Imprensa; Tiago Miranda, Pres. Juv. Monárquica dos Açores; Tiago Redondo, Secretário; Tomás Silva, Arquiteto; Urbano Bettencourt, Prof. e Escritor; Urbano Resendes, Artista Plástico; Valentina Matos, Bióloga; Vamberto Freitas, Prof. Univ. e Escritor; Vera Pires, Func. SATA; Vítor Marques, Promotor Cultural; Vítor Silva, Coord. CGTP Açores; Zuraida Soares, Dep. ALRAA.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Nunca

Irresponsável a pretensão de alguns deputados de legalizar a sorte de varas nos Açores Para o Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) constitui uma surpreendente irresponsabilidade política a pretensão de alguns deputados da ilha Terceira ao pretenderem trazer, uma vez mais, para o debate parlamentar regional a legalização da sorte de varas (dissimulada ou não na actualização do regulamento tauromáquico), que consiste numa sangrenta prática de tortura animal proibida em todo o território português e já rejeitada nos Açores. Num momento de graves constrangimentos económicos para a ilha Terceira, como consequência dos despedimentos da base das Lajes, que vêm somar-se aos já suficientemente graves efeitos do empobrecimento generalizado da sociedade portuguesa dos últimos anos, parece que para estes deputados a prioridade resume-se na legalização de uma nova forma de torturar os animais, apenas para satisfação de ideias retrógradas duma pequena minoria de terceirenses que envergonha o conjunto dos cidadãos açorianos. É surpreendente também que num momento de grave crise económica para a Terceira, estes deputados nada tenham a propor para além da promoção duma atividade esbanjadora de dinheiros públicos como são as touradas. O governo regional e autarquias esbanjam cada ano nesta prática perto de 580 mil euros de dinheiros públicos, que saem do bolso de todos os contribuintes açorianos, através de apoios e subsídios directos ou indirectos à tauromaquia. Assim, num momento em que se pede para a ilha Terceira a solidariedade de todos os açorianos e de todas as ilhas, todas elas com os seus próprios problemas sociais e económicos, e em que o governo regional pretende canalizar importantes quantidades de dinheiro para a revitalização económica da Terceira, a atitude dos mencionados deputados só pode ser considerada leviana na medida em que a introdução da sorte de varas, uma prática anacrónica rejeitada pela maioria dos açorianos e condenada em quase todo o mundo, para além de incrementar o esbanjamento de dinheiros públicos só poderá contribuir para a má imagem da região junto dos potenciais visitantes. Num momento que em Portugal já é considerado delito, condenado penalmente, torturar animais (infelizmente com uma absurda excepção para os touros), num momento em que a prática da tauromaquia é abolida em todo o mundo civilizado, estes deputados da Terceira, em pleno século XXI, só pensam legalizar uma prática que leva a um maior derramamento de sangue e que eleva a tortura infligida a uns animais inocentes. Levados pela sua irresponsabilidade, o seu único interesse parece ser denegrir a imagem dos Açores como destino turístico e envergonhar e denegrir todos os açorianos como seres civilizados. A região não é pertença de um pequeno grupo de interessados economicamente nesta prática, e por isso, é um assunto que diz respeito a todos açorianos que insistem em não querer os Açores salpicados de sangue. Comunicado do Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) 29/01/2015